O que é medicina integrativa e qual a importância para a sua clínica?

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Medicina integrativa: como oferecer o melhor para o paciente?

A medicina integrativa é uma prática médica que visa ampliar o relacionamento entre médico e paciente. 

O paciente assume o protagonismo da própria saúde, ao invés de receber o tratamento passivamente, sendo essa, também, responsabilidade individual do paciente. 

A medicina integrativa reforça a importância na relação médico-paciente. Quer entender a importância da medicina integrada para a sua clínica? Continue a leitura e fique por dentro!

Inovações e abordagens alternativas estão cada vez mais presentes no dia a dia de clínicas.

Assim, a medicina integrativa fica responsável por integrar humanização, acolhimento e respeito à relação médico-paciente.

Sem contar na possibilidade de alcançar os melhores resultados, afinal, ela não beneficia apenas o paciente, como a clínica em um todo, desde o médico em consultório até o financeiro da sua empresa.

Ficou com vontade de saber mais sobre a medicina integrativa e como ela pode ajudar a melhorar os resultados na sua clínica?

Continue a leitura e implemente a medicina integrada no seu negócio ainda hoje!

O que é medicina integrativa?

Se você já ouviu falar que alguns problemas psicológicos podem causar doenças físicas, sabe que o contrário pode acontecer também, não é mesmo?

Ou seja, doenças como a depressão também podem causar problemas biológicos nos pacientes, como por exemplo, a taquicardia ou náuseas. 

Pesquisas apontam que a depressão está presente em 29% dos pacientes diagnosticados com câncer. Isso quer dizer que pacientes oncológicos chegam a desenvolver, também, problemas de saúde mental.

Nesse sentido, a abordagem cuida de forma integrada de cada paciente em todos os seus aspectos: físicos, mentais e emocionais. 

E como a medicina integrada está inserida neste contexto? De forma simples, em conjunto com a medicina tradicional oferecendo ao paciente soluções como:

  • Sessões de meditação;
  • Técnicas de respiração;
  • Atenção plena;
  • Medicamentos fitoterápicos.

Além disso, demonstrar o quanto o paciente é importante contribui, e muito, para o processo de cura.

Qual é a importância da medicina integrativa? 

Preenche uma lacuna da medicina convencional

A Medicina convencional avançou muito ao longo da história. No entanto, ela é baseada em um paradigma científico que trata o ser humano de forma fragmentada.

Podemos ver isso pela forma como ela organiza seus currículos e pela quantidade de especialidades médicas que existem.

Esta característica é importante para que os problemas sejam resolvidos com precisão. 

Além disso, a ciência médica também foca sua atenção nos aspectos físicos e biológicos dos pacientes.

Os aspectos físicos e biológicos nos aproximam enquanto espécie. 

Portanto, o raciocínio é que se um determinado tratamento funciona com uma porcentagem grande de pessoas, logo ele terá bons resultados com pacientes que apresentem o mesmo quadro clínico.

De fato, é assim que funciona. Porém, nesse processo ficam de lado outros fatores que também influenciam na saúde das pessoas e em seu processo de cura.

Nesse sentido, estamos falando das esferas emocionais, mentais, espirituais e sociais.

Logo, a medicina integrativa vem justamente para preencher esta lacuna. Afinal, ao mesmo tempo em que fazemos parte de uma mesma espécie, somos indivíduos únicos.

Considera o ser humano como um todo e como um indivíduo

A medicina integrativa atua de duas formas para complementar a medicina convencional.

A primeira, é resgatar o entendimento do ser humano como um todo para tratar a pessoa e não somente a doença.

A segunda, é a percepção de que cada paciente reage de maneira distinta aos tratamentos, pois sua individualidade traz diferentes elementos em cada uma das esferas.

Sendo assim, a medicina integrativa oferece um conjunto de terapias alternativas que trazem ao paciente o equilíbrio entre todos os elementos que o constitui como ser humano. 

O paciente se torna o protagonista

Como resultado da integração entre os diferentes elementos, o paciente também fica mais engajado no seu próprio processo de cura. 

Isto é, ele deixa de ter um papel simplesmente passivo e se torna o protagonista dos cuidados com sua saúde.

Isso porque, muitos dos processos terapêuticos da medicina integrativa dependem dos esforços do próprio paciente e de suas escolhas.

Quais são os princípios da medicina integrativa?

  • Parceria entre o paciente os profissionais de saúde no processo de cura;
  • A Saúde é o resultado de múltiplos fatores: físico, emocional, mental, social e espiritual;
  • O processo de cura envolve tanto os sistemas alternativos de medicina quanto a medicina convencional;
  • A estratégia de tratamento é individualizada de acordo com as necessidades e estilo de vida de cada paciente;
  • Compartilhe o plano de tratamento com todos os profissionais envolvidos integrando assim suas especialidades e abordagens terapêuticas no atendimento ao paciente;
  • Considere a opinião do paciente em todas as decisões durante o tratamento;
  • O plano de tratamento não é direcionado apenas à doença e sim à totalidade da pessoa, levando em conta todos os elementos que influenciam o surgimento de doenças e a manutenção da saúde;
  • Prioridade para terapias não invasivas e naturais;
  • Orientação do paciente sobre a nutrição como um aspecto que pode agravar a doença ou auxiliar sua cura dependendo de seus hábitos alimentares;
  • Utilizar conceitos testados cientificamente para a promoção da saúde e prevenção de doenças;
  • Autoconhecimento e desenvolvimento do paciente a partir de uma abordagem interdisciplinar e transcultural;
  • Identificar as influências ambientais e sociais que possam influenciar a doença ou o processo de cura para abordá-los no plano de tratamento;
  • Concepção da medicina como uma ciência investigativa e aberta a novos paradigmas.

Como funciona a medicina integrativa?

Como já foi dito, o princípio da medicina integrativa é focar no paciente como um todo e não apenas no problema em si. 

Com essa estratégia você abrange todas as necessidades dos pacientes, sem deixar nada de fora. Do mesmo modo que o acolhimento ao paciente se torna ainda mais humanizado, você coloca o indivíduo como participante ativo durante seu processo de tratamento. 

Mas, na prática, isso é possível? Como o médico pode dar os primeiros passos?

Para Carissa F. Etienne, Diretora Regional para as Américas da OMS, médicos dos Estados Unidos e Canadá já podem ser board-certified, ou seja, um diploma que comprova a experiência na especialidade de medicina integrativa. 

Já no Brasil e em outros países da América do Sul, a importância dessa estratégia já é uma realidade, sendo implementada entre as equipes de saúde. 

Em síntese, incentivar o paciente a ser participativo é o primeiro passo dessa prática.

Dessa forma, respeitando as crenças e religiões que o indivíduo traz consigo, não se esquecendo de que as concepções individuais não podem interferir na conduta terapêutica. 

Veja a seguir dicas práticas de aplicação em medicina integrativa!

1. Aromaterapia

A aromaterapia é uma conduta terapêutica que utiliza 100% de óleos essenciais puros para cuidar do bem-estar do paciente, com ênfase na harmonia tanto mental quanto física do paciente. 

Logo, a utilização da aromaterapia para tratamento de ansiedade, por exemplo, já é uma prática bem comum. 

2. Fitoterapia

Os medicamentos fitoterápicos possuem, em sua composição, um conjunto de princípios ativos que são obtidos por meio de partes de determinadas plantas, como raízes e folhas, por exemplo. 

Além disso, vale ressaltar que para usar esse tipo de medicamento é necessário ter bastante atenção e só utilizar medicamentos comprovados cientificamente! Para que, no fim, o paciente tenha uma melhora significativa com o seu tratamento.

3. Homeopatia

Em suma, é baseada em uma prática milenar – Lei dos Semelhantes – criada por Samuel Hahnemann em 1796. 

A homeopatia é uma prática terapêutica que tem como foco o paciente, e não a doença. Sendo assim, em seu uso, são ministradas doses mínimas de medicamentos homeopáticos para evitar intoxicações, por exemplo. 

4. Acupuntura

Você tem ideia dos benefícios da Acupuntura? Em suma, a acupuntura estimula os pontos do corpo ao longo dos meridianos, de acordo com cada doença.

5. Medicina Ayurveda

É o sistema de medicina mais antigo do mundo. Com mais de 5 mil anos de tradição, foi originada nos territórios onde hoje fica a Índia e o Paquistão. O Ayurveda busca o equilíbrio entre o físico, mental e espiritual e a harmonia do indivíduo com a natureza.

Portanto, as terapias envolvem consumo de alimentos de acordo com o biotipo de cada indivíduo, técnicas de respiração, fitoterapia, massagens entre outros.

Como saber se a medicina integrativa é reconhecida pelo CFM?

Uma dúvida bem comum é o reconhecimento do Conselho Federal de Medicina (CFM) quanto à Medicina Integrativa. E, sim, a prática é reconhecida pelo CFM.

Mas, não se engane. Acima de tudo, as práticas da medicina integrativa são permitidas desde que a sua segurança e eficiência tenham sido comprovada cientificamente.

Por meio da resolução 1.982/2012, o CFM decide reconhecer, ou não, as novas terapias. “Para ser reconhecida, a terapia tem que ter resultados positivos em trabalhos científicos publicados por veículos idôneos e de credibilidade”, é o que diz o Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Erso Guimarães.

Além das terapias que já mencionamos, você também pode se deparar com outras como:

  • Hipnose;
  • Yoga;
  • Medicina tradicional chinesa;
  • Tai Chi Chuan.

Como a medicina integrativa humaniza o atendimento médico?

A humanização do atendimento visa estreitar ainda mais o relacionamento entre médico e paciente.

Ou seja, valoriza o olho no olho e a conversa amigável, a fim de enxergar o paciente bem além da doença. 

Então, antes de qualquer coisa, um dos principais pilares da medicina integrativa é o fortalecimento da relação paciente-médico.  

Para isso, você precisa seguir algumas dicas simples, mas que farão toda a diferença na sua relação com os pacientes!

  • Ouça o que o seu paciente tenha a dizer;
  • Demonstre interesse no problema;
  • Tenha tempo suficiente para cada consulta;
  • Priorize o conforto emocional do paciente;

Portanto, o ideal é: não tratar apenas a doença, mas ter uma visão ampla da vida emocional do paciente e tudo o que isso engloba.

Quais são os benefícios da medicina integrativa?

Amplia o relacionamento com pacientes

Mantém o foco no paciente de forma individualizada. As abordagens centradas na pessoa melhoram muitos outros fatores para a clínica, como a experiência do paciente e qualidade no atendimento médico.

Melhora a qualidade de vida do paciente

Oferece as melhores condutas terapêuticas para oferecer mais qualidade e eficiência no tratamento.

Redução de custos medicamentosos

De longe, esse é o benefício mais interessante, não é mesmo? Tanto para a clínica quanto para o paciente. Afinal, com a medicina alternativa reduz-se o uso de medicamentos durante o tratamento. 

Prevenção de doenças

A medicina integrativa é, também, uma grande aliada na prevenção de doenças. Assim como a medicina preditiva, que visa a prevenção antes que o paciente desenvolva algum problema, a medicina integrada, por focar no paciente em todos os âmbitos, cumpre esse papel.

Onde estudar medicina integrativa?

Separei uma lista de cursos e especializações em medicina integrativa que tem, em média, 17 meses de duração.

Durante muito tempo a medicina convencional caminhou separada dos sistemas tradicionais de saúde como a Medicina Chinesa e o Ayurveda. 

Até os anos 1980, as terapias alternativas eram consideradas superstição no Ocidente. 

Felizmente, este cenário mudou e hoje já existem diversos estudos científicos que comprovam a validade desses outros métodos.

Até mesmo o Ministério da Saúde incluiu, nos últimos anos, as terapias da Medicina Integrativa no rol de serviços do SUS.

Portanto, estamos vendo um processo de colaboração entre dois paradigmas que não precisam ser excludentes.

Pelo contrário, juntando suas forças eles oferecem uma possibilidade muito mais rica e humana de lidar com as doenças e de promover a saúde.

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Perguntas frequentes:

O que é medicina integrativa?

A medicina integrativa é uma prática médica que visa ampliar o relacionamento entre médico e paciente. Em poucas palavras, é responsável por melhorar a relação do médico com o paciente.

Qual a importância da medicina integrativa?

O princípio da medicina integrativa é focar no paciente como um todo e não apenas no problema em si. Isso significa que sua importância abrange todas as necessidades dos pacientes.

Quais são os benefícios da medicina integrativa?

Um dos principais benefícios da medicina integrativa é o acolhimento humanizado dos pacientes.

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