Por que – e como – implementar o design thinking na Saúde?

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design thinking saúde

Implementar o design thinking na Saúde é uma forma de desenvolver soluções criativas para problemas antigos e novos. 

Apesar de não ser exatamente um método, existem algumas etapas para a implementação desta abordagem na Saúde.

Se você quer saber quais são estas etapas, então continue a leitura deste post e confira como implementar e quais as vantagens do design thinking na Saúde.

O que é design thinking na Saúde?

Trata-se de aplicar um processo crítico e criativo para organizar ideias na busca por soluções e na tomada de decisão no setor da Saúde. 

Mais do que um método, o design thinking é uma abordagem. Se analisarmos o significado da palavra design em inglês, veremos que ela pode ser tanto um substantivo como um verbo.

Enquanto substantivo ela significa “propósito”, “plano”, “intenção”, “estrutura básica”, entre outras coisas.  Já como verbo (to design), o significado é “projetar”, “esquematizar”, “configurar”, “proceder de modo estratégico”.

Agora, acrescente a estes significados a palavra pensamento (thinking). Assim, o que a expressão representa é uma forma estruturada e estratégica de aplicar a criatividade com um propósito específico.

Na Saúde, isto pode significar várias coisas: melhorar a experiência do paciente; reduzir custos; corrigir processos; desenvolver novas tecnologias para a medicina e assim por diante.

Por que investir em design thinking na Saúde?

A principal razão para investir em design thinking na Saúde é sua capacidade de apresentar soluções inovadoras tanto para problemas comuns como para novos desafios.

Sobretudo, o grande diferencial dessa abordagem é o envolvimento de gestores e equipes em um processo de observar sua realidade e a partir dela pensar estratégias em conjunto. 

Entretanto, o design thinking também não é apenas resolver problemas, ele também serve para aperfeiçoar os processos da empresa, o que os torna mais eficientes e produtivos.

Além disso, esta abordagem exige muito o aspecto da empatia que é necessária para se colocar no lugar do outro.  Afinal, para entender problemas nos processos e aperfeiçoá-los, é preciso ter a perspectiva do maior interessado: o paciente.

Por esse motivo, o design thinking envolve muito diálogo com os clientes, o que cria um relacionamento mais próximo com eles.

Assim, ao direcionar as mudanças de acordo com as necessidades dos pacientes, a empresa garante sua fidelização, pois o cliente percebe que sua opinião importa.

Como implementar o design thinking na Saúde?

Embora o design thinking não seja um método fechado, podemos pensar em sua implementação por meio de cinco etapas. Confira a seguir cada uma delas:

1. Imersão

Na primeira etapa, os profissionais devem entender profundamente o problema a ser resolvido. Então, eles determinam o escopo da solução e coletam algumas informações básicas.

Em seguida, partindo deste ponto inicial, eles investigam as causas do problema  de forma mais profunda, com dados detalhados e feedbacks dos pacientes.

A equipe também pode aplicar ferramentas de análise como o SWOT, para descobrir as suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas ao problema.

2. Análise e síntese

Aqui, a equipe deve analisar todo o material coletado durante a imersão e em seguida fazer uma síntese para orientar a próxima etapa.

A síntese é como uma conclusão dessa etapa. É o diagnóstico do problema para o qual deve-se encontrar uma solução.

3. Ideação

É quando as possibilidades de solução começam a aparecer, ou seja, a equipe faz um brainstorming, ou seja, quando cada membro expõe livremente e sem julgamentos suas ideias para solucionar o problema.

Dessa forma, os gestores podem ter diversas perspectivas diferentes para um mesmo problema. Este momento é muito valioso, pois é onde os insights costumam ocorrer.

Por isso, crie um espaço seguro para que a equipe se sinta à vontade para falar suas opiniões sem medo de críticas.

4. Teste

Quando as ideias se transformarem em soluções reais para o problema chega o momento de testá-los.

Esta também é uma etapa de revisão em que se verifica se as soluções estão coerentes com as informações das primeiras duas primeiras fases.

5. Implementação

Depois de testar as soluções você terá os dados dos indicadores de performance para descobrir se algo precisa de ajustes.

Sendo assim, o gestor decide pela solução que apresenta os melhores resultados com o menor custo possível.

Principais vantagens do design thinking na Saúde

O design thinking apresenta a vantagem de resolver os problemas de forma mais rápida e barata, sem que isso signifique perda de qualidade nos processos.

Pelo contrário, o design thinking gera um aumento na satisfação dos clientes. Isso porque a abordagem analisa os processos pensando sempre em melhorar a experiência dos pacientes.

Portanto, trata-se também de uma forma de humanizar o atendimento e colocar o paciente no centro dos cuidados a fim de atingir os melhores resultados nos tratamentos.

Além disso, esta abordagem promove um campo fértil para ideias inovadoras que podem revolucionar o mercado de serviços médicos.

Inclusive, diversas empresas mantêm centros de inovação que aplicam o design thinking na Saúde. 

Este é o caso do Hospital Israelita Albert Einstein com o seu Innovation Lab que se destina a apoiar o hospital e a experimentar soluções inovadoras.  

Como resultado, isto mantém as empresas de saúde sempre em movimento e atentas a aproveitar novas oportunidades. Em síntese, o design thinking traz vantagens tanto para a clínica como para os pacientes, sendo uma ótima forma de aperfeiçoamento nos processos de sua clínica, obtendo assim, resultados melhores. Falando nisso, você quer saber como atrair mais clientes para a sua clínica pela internet? Então confira o nosso webinar sobre como conquistar pacientes por meio de suas redes sociais!

Perguntas frequentes:

O que é design thinking na Saúde?

É a abordagem em que se aplica um processo crítico e criativo para organizar ideias na busca por soluções e na tomada de decisão no setor da Saúde.

Como implementar o design thinking na Saúde?

Por meio de cinco passos: 1. Imergir no problema coletando dados; 2. Analisar estes dados; 3. Pensar em soluções para o problema baseado nestas informações; 4. Testar as possibilidades e 5. Implementar aquela com melhores resultados.

Quais são as vantagens do design thinking na Saúde?

Resolve problemas utilizando poucos recursos; aumenta a satisfação dos clientes e aumenta as chances de inovação em Saúde.

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